O movimento sindical internacional está hoje na linha de frente dos esforços para enfrentar os impactos da pandemia da COVID, e dar respostas a ela, com os e as trabalhadorxs e suas comunidades. A sessão de abertura da Assembléia contará com vozes sindicais do Sul e do Norte, com ideias para ajudar nosso movimento a navegar na crise, e forjar um internacionalismo vibrante que possa reformular políticas públicas e políticas globais.

Agenda

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Os sindicatos entendem que a crise multidimensional desencadeada pelo coronavírus apresenta ao nosso movimento oportunidades de organização para um "futuro público-comum" - um futuro que estabeleça uma economia que coloque a necessidade antes do lucro, promova a igualdade e possa enfrentar os perigos para a existência perante a instabilidade climática e colapso dos ecossistemas. Esta sessão nos ajudará a preparar as discussões temáticas da Assembléia e a enquadrar os temas a serem explorados.

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Com a pandemia em pleno andamento, os sindicatos estão sob pressão ainda maior para impedir a privatização de serviços essenciais. Como o movimento sindical global pode se organizar com mais eficiência nos próximos meses e anos para garantir serviços públicos universais de alta qualidade e acessíveis para todos?

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O fechamento deixou centenas de milhões de trabalhadorxs precárixs e informais à beira da miséria. Nos países mais ricos, algumas e alguns trabalhadorxs têm recebido apoio temporário à renda, mas muitos e muitas estão agora sob pressão para retornar ao trabalho sem proteção adequada. Com uma profunda recessão ou depressão à espreita, o que os sindicatos podem fazer para ajudar a mudar as prioridades sociais e econômicas?

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O colapso global da demanda de energia já está tendo um impacto maciço sobre os e as trabalhadorxs do petróleo, do gás e das concessionárias de energia, bem como dos sistemas de transporte. A situação atual tem levado a apelos para os governos comprarem - ao invés de resgatarem - as empresas de energia. Como os sindicatos podem impedir a volta aos "negócios de sempre" às nossas custas? É a hora dos sindicatos mobilizarem seus esforços para promover uma abordagem em prol dos "bens públicos" para a transição para um futuro de baixo carbono?

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Em resposta às consequências econômicas dos bloqueios sociais, os governos ofereceram várias combinações de resgates para grandes empresas e apoio à renda para pequenas empresas e famílias. Que lições o movimento trabalhista global pode tirar dessas intervenções? Como os sindicatos e seus aliados devem se orientar para pedir o cancelamento de dívidas para os países do sul? Qual o papel das instituições financeiras internacionais e dos bancos de desenvolvimento no financiamento de mais e melhores serviços públicos, maior propriedade pública e controle democrático sobre os principais setores?

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Esta sessão de encerramento irá reunir uma série de ideias e relatar as discussões da Assembléia. Quais devem ser os nossos próximos passos?

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